QUATRE FOIS
a textual & graphic composition
by Didier Guigue.

13 artists play 8 versions

Bibiana Bragagnolo
César Villavicencio
CH Malves
Daniel Allain
Daniel Barbiero
Didier Guigue
Luã Brito
Matteo Ciacchi
Nyka Barros
Rafa Diniz
Thelmo Cristovam
Valério Fiel da Costa
Walter Schinke

Quatre fois  is a text composition which consists of five keywords in French which respectively mean “birth,” “shadow plays/light plays,” “shards,” and “dust.” They are distributed on the 2D space of a large white sheet, in different grey-to-black shades. This graphic art is intended to be rendered into sounds on some temporal span. The keyword sequence is to be repeated 4 times (thence the title), each time in a shorter, more stressed way.
There are no further directions for performance, although it does exist as a fully written score for contrabass recorder – originally intended to be performed by the composer.  
This work was played in some venues in the 1980’s, but it gained more visibility from 2015 onward as one of the main pieces of the repertoire of Artesanato Furioso, a group of artists (mostly musicians) based in the city of João Pessoa, in the Northeast of Brazil.
This album gathers eight versions of the piece, realized over a time span  of seven years (2015-2021), either by individual performers or groups.  The performances range from straight electronic music to entirely acoustic output. The album includes a live version by Artesanato Furioso, a recording by the experimental group Uvulas Ardientes –  which played Quatre fois many times in the 1980’s and reformed online especially in 2020 for this edition – , and the world premiere of the contrabass recorder version. The producers , Didier Guigue and Luã Brito, intended to put side by side the most varied instantiations of the piece, in order to highlight the plasticity and flexibility of the concept.

Special Thanks to An Moku to have welcome this project in his label.

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«Quatre fois» é uma composição textual-gráfica, ou seja, um «script» formado por um ciclo de 5 palavras-motes (« nascimento », «sombras/luzes», «estilhaços», «poeira») , as quais deverão resultar em performance sonora dentro de um percurso espacio-temporal. O ciclo tem que ser repetido quatro vezes (donde o título da obra), de forma cada vez mais rápida e estressada. Tal «roteiro»
permite um número infinito de interpretações. Já fazia parte do repertório do Úvulas Ardientes nos anos 1980, mas a obra ganhou mais espaço a partir de 2015 quando foi objeto de várias performances pelo coletivo Artesanato Furioso e pelo grupo Whypatterns, e o tema de uma dissertação de Mestrado em Musicologia por Luã Brito, sob a orientação de Valério Fiel.
Este álbum reune 8 performances realizadas por um total de 13 artistas em locais e períodos diferentes. Inclui uma versão live do Artesanato Furioso, uma gravação do Uvulas Ardientes realizada em 2020 para este projeto, e a estreia mundial da versão para Flauta Contrabaixo Paetzold, na origem a versão pessoal do compositor. Os produtores , Didier Guigue e Luã Brito, buscaram colocar lado a lado as mais variadas instâncias da obra, no intuito de salientar a plasticidade e flexibilidade do conceito.